Agulho o peito de pano
É pouco!
Espeto sua cabeça de espuma
É pouco!
Espeto sua cabeça de espuma
Arranco a mordidas braços e pernas
Você não arde
Ela não transborda
nem sangra
O flagra se repete
Você, a mesma
Cravo em seu peito um espeto de carne
Cai o meu boneco de pano
Escorre a sua última indiferença
6 comentários:
Minha parte favorita:
"O flagra se repete.
Você, a mesma."
Mais do que a sensibilidade de seus textos, eu gosto é do trato, do seu manejo dessa sensibilidade. Para mim, existe no que você escreve um anseio de rancor sem culpa, mas não do tipo que deixa a gente estagnado, mas daquele que nos impele à não ficarmos indiferentes. Sentir não é o caso: é ressentir (lá vai a psicanálise...rs) melodramaticamente (olha que isso não é nem um pouco ruim...rs)
eu já gosto muito de você, sabia?
bjão
Feee, obrigada!
Beijos e até daqui a pouco, né!
Demais essa viu amore!!!!
Muito mermo!!
Aew....
Muito tempo sem aparecer pra dar uma lidinha....
Pelo menos tem bastante coisa pra me ocupar!!!
Bjos!
Não transborda nem sangra...
Maldita
Joeee, quanto tempo! Apareça mais. Saudades!
Valeu Filipeee. Você tem de entrar no próximo "poema coletivo", heim!
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