FOI NO MEIO DE UMA MADRUGADA...
Foi no meio de uma madrugada. Ele, ofegante. Os carros cambaleavam lá fora. Encobertos pelo céu, que exalava garrafas de cerveja quebradas. Ofegante e um pouco bêbado. O lençol enrugava a cada beijo. A saliva rangia, rasgando o silêncio de últimas linhas. O bar pós-cinema. O quarto depois do bar. Ele. Longe dali. Talvez pelo supermercado. Ou descendo a rua. E uma música cantando Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz.
5 comentários:
é isso... a graça das situações hipotéticas de fazer sorrir.
é isso... a graça das situações hipotéticas de fazer sorrir.
priscila, você precisa juntar essas coisas que escreve, mulher, e publicar. cada imagem danada de forte (o lençol enrugava a cada beijo, putz, que bonito; a saliva rangia, putz, formidável). e a relação entre caminhar, longe dali, e a música. muito, muito bom. cadê o livro?
hum...
vamos ver...
bjs
que saudades dessa loira!
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