é quase mortal e fúcsia. a garotinha de cabelo liso sentada em um balanço enfeitado de lacinhos. é quase aquecimento global a cor da paisagem. é quase terrorismo os urubus que esperam a queda dela. tão angelical e triste. tão alimento e alvo. se depender da saia ela não cai. mas o olhar. o olhar é de alguém que pode se jogar de tédio. de cansaço. esses urubus nunca vão sair de lá? é só o que ela tem. e uma hora, um toque fica tão inevitável quanto as lágrimas de redenção. ela não tem saída.
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