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de todas. qualquer uma. até das mais minúsculas. flagradas na pia do meu banheiro. junto com restinho de pasta de dente, que sempre cai quando eu tou muito sonolenta.
uma família inteira veio morar no meu apê - pequeno, mas com aluguel em dia - junto com uma mesa que eu trouxe pra dentro dele. cenário duma peça de teatro minha, que não tinha onde morar. esconderam-se nas frestinhas da madeira. fugitivas. iysgbiydrgfvifsdgtáquipariu. acolhi a mesa, sem saber das migrantes, que acabou virando depósito de roupa usada. hehehe. algumas parentes de espírito mais cigano talvez tenham optado pelo carro do meu amigo - que serviu de carreto. ou carona - nos buraquinhos do estofado tocados por cigarros desatentos.
era quarta. passou quinta. chegou sexta. no sábado de manhã eu e um vestido longo e verde-água viajamos pro sul do país. vítimas de um convite irrecusável - amadrinhar um casamento. num domingo fervente, em que o fantástico já tinha se despedido há horas, chegamos eu e o vestido - ausente de manchas etílicas. tomei cuidado :) - e demos de cara, ou melhor, de pé com a família das baratas. as crianças brincavam no meu piso de taco ao redor da maldita mesa e, assustadas com a luz que se acendeu, correram pra algum lugar - talvez o colo de mamãe. o que faz um locatário quando se depara com invasores? eu tac tac tac tac imediatamente e sem dó em todos os filhotes que encontrei. (silêncio) porque eram filhotes. ou porque eu ainda não tinha percebido do que se tratava. do meu maior medo! e não tou falando sobre a condução da carreira da Jewel. mas de minhas arquinimigas. pisei nas pequenas que não me enfrentavam como fazem as maiores. e é isso, caro leitor, o que mais assusta. essa petulância das baratas. que, ou vêm pra cima, ou se escondem e esperam pacientes o momento certo de... subir em cima de você! KINOJO!!!
o tamanho do problema só chegou quando fui esvaziar a mesa - a maldita mesa - e... 0_0 a mãe descansava em cima do meu biquini. ou tomava sol, sei lah. hdcbgfhcdfgsbaratafiadapiiiiiiiiiiii
é guerra, barata? então você vai ver! fiz a única coisa sensata praquele momento: liguei chorando pro zelador.
e enquanto esperava o seu joão subir, fui pro facebook atualizar o meu status.
2 minutos.
ninguém deu a mínima pro meu problema, como qualquer pessoa em qualquer rede social. ou real.
o seu joão chegou e me explicou que tem mais medo de pernilongo, oxente. mostrou até as canelas pra provar. esmagou com o chinelo todas que encontrou. vasculhou possíveis esconderijos. e desceu a mesa pra garagem. eu já não chorava mais - foi apelativo, confesso - e só pensava em COMO EU VOU FAZER PRA DORMIR???
por 3 noites eu voltei à infância e deitei no claro. a ideia de uma barata entrando no meu ouvido, como vi uma vez num episódio de House, ou na minha boca... KINOJO!!!
elas foram sumindo. sumind. sumin. sum.
de vez em quando ainda encontro algumas desgarradas. pequeninas, ainda bem. aí, em vez de chamar o seu joao, descarrego toda a minha raiva, coragem e inseticida em cima delas.
> I
até murcharem. murcharem. murcharem.
2 comentários:
hsuhushusahusahshshusauhshau
;)
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