sexta-feira, 17 de maio de 2013
30 HORAS
Contas. Vontade de ondas. Pó no canto da sala. Cerveja seca, a lata.
Tarefas chovendo na cabeça. Acumulam-se.
Melancólico e solitário, o meu olhar.
Tem lista na minha frente. Tem buzina. Tem medo. Tem teto. Tatuagem cinza no céu. Tem branco. Tem tudo o que deixei pra trás.
Entupindo.
Transbordando.
O tempo taquicardíaco.
Não tolero meus fracassos, tontos. Tentativas tontas.
Tanta coisa.
Teus beijos distantes - tão distantes que me dão pressa. Taquipressa.
Tuas palavras de antes.
Trepadas. Pra tua coleção.
Fui teu tédio.
Mas tem a lista pra ticar. E o dia pra se despedir. Tem a comida fria. Tem o banho que não aquece. Tem pílula. Tem trabalho que só o celular pra lembrar. E linhas vazias aguardando a porra sair do teclado.
E as contas.
A fissura por ondas.
Então todas as nossas vezes deixadas pra depois.
de
Unknown
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8 comentários:
Teus beijos distantes - tão distantes que me dão pressa. Taquipressa...
Então todas as nossas vezes deixadas pra depois.
<3
Gostei. (:
Me sinto assim também
bem assim
Me sinto assim também
Bem assim
ai, ai...
cadê dia de 234 horas??? rs
Percebo o delirio da poesia no que você escreve e isso é perfeito, e isso me faz querer ler muito mais os teus textos.
Oba. ;)
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