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Depois do encanto, a mágoa. Porque a raiva já descansa na manhã de alguma padaria entupida de abelhas, pães de mel e gente bêbada e apaixonada.
Depois de lágrimas, a gratidão. Porque afinal escrevi. Porque tudo que abala o estômago vira palavra. Porque todas as incertezas tiveram respostas fantasiadas.
Depois do sorriso, as costas. Porque a simpatia tem recaídas. Porque o passado tem rosto. E pode ser confundido com presente. Para sempre.
Depois daquele dia, uma tecla: delete. Porque delicadeza, só se regala a quem merece.
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