sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PUF!

Era noite. Hoje, só me lembro de que era noite. Nem o mês. O lugar. A roupa que vestia. A temperatura do toque. Do teu nome. O gosto do teu silêncio eu já varri. O encanto eu sequei. Cada pedaço de dor padece indigente nas fotografias. Hoje, não sei nem do que se tratam aquelas linhas. Como se não fosse minha aquela vida. Apenas emprestada por alguns gelados meses. Subi num palco, texto decorado e fingi. E quando sonho é sempre intrometida e distante a tua figura. A fadiga me impôs o bloqueio. Hoje, quem é você mesmo? Porque só me lembro de que era noite. E hoje o silêncio vem do meu corpo. Que talvez já tenha te conhecido. Mas eu não sei.
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