segunda-feira, 21 de maio de 2007

O CHEIRO DE CIGARRO NO DIA SEGUINTE

     De repente acordou. Um vazio. Ela não estava ali. Há tempo demais. Sensação ruim acordar cheirando a cigarro e bebida sozinha. Decidiu voltar a dormir. E assim foi até o dia seguinte. Os sonhos não lhe tiraram a sensação de podridão. Voltava a ser mais uma mulher comum. Mais uma mulher que não tinha para onde voltar. Para quem. Detestou a solidão. Detestou a independência. Detestou o “quero dançar com outro par para variar, amor”. Detestou, durante todo o final de semana.

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