É a necessidade de enxugar o que pesa. O chumbo do desgosto desprezando o ar. Uma imagem distante abraça a solidão. Assume a carícia no rosto insistente. A boca se humilha em vãos impulsos. Boca insatisfeita. Boca besta. Boca ignorante. Incapaz de mostrar as costas. Armadilha dura e violenta. Por que tá aí parada? À espera. Vulnerável. Se existe o sonho de uma outra vida. A vida dos livros? A vida do espelho? A que te contaram? Se existe, por que tá aí imóvel? A ideia que te persegue há algum tempo. Como aquele amor coberto que vai e volta. Confunde. Esvazia a ideia. Vive a ideia. Até pedir arrego. Manda tudo pra puta que pariu. E se espalha na ideia. Depois levanta a bandeira branca e volta à vida comum. Vida de merda.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
É A NECESSIDADE DE...
É a necessidade de enxugar o que pesa. O chumbo do desgosto desprezando o ar. Uma imagem distante abraça a solidão. Assume a carícia no rosto insistente. A boca se humilha em vãos impulsos. Boca insatisfeita. Boca besta. Boca ignorante. Incapaz de mostrar as costas. Armadilha dura e violenta. Por que tá aí parada? À espera. Vulnerável. Se existe o sonho de uma outra vida. A vida dos livros? A vida do espelho? A que te contaram? Se existe, por que tá aí imóvel? A ideia que te persegue há algum tempo. Como aquele amor coberto que vai e volta. Confunde. Esvazia a ideia. Vive a ideia. Até pedir arrego. Manda tudo pra puta que pariu. E se espalha na ideia. Depois levanta a bandeira branca e volta à vida comum. Vida de merda.
ESGOTAR A ÚLTIMA GOTA...
esgotar a última gota
do mar e do silêncio
folhas brancas à espera
de convivências zeradas
solidão
como pretexto
os textos
encadernados pelo
novo
só.
um desejo.
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