Foi no meio de uma madrugada. Ele, ofegante. Os carros cambaleavam lá fora. Encobertos pelo céu, que exalava garrafas de cerveja quebradas. Ofegante e um pouco bêbado. O lençol enrugava a cada beijo. A saliva rangia, rasgando o silêncio de últimas linhas. O bar pós-cinema. O quarto depois do bar. Ele. Longe dali. Talvez pelo supermercado. Ou descendo a rua. E uma música cantando Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz.