terça-feira, 14 de setembro de 2010

FOI NO MEIO DE UMA MADRUGADA...

Foi no meio de uma madrugada. Ele, ofegante. Os carros cambaleavam lá fora. Encobertos pelo céu, que exalava garrafas de cerveja quebradas. Ofegante e um pouco bêbado. O lençol enrugava a cada beijo. A saliva rangia, rasgando o silêncio de últimas linhas. O bar pós-cinema. O quarto depois do bar. Ele. Longe dali. Talvez pelo supermercado. Ou descendo a rua. E uma música cantando Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz. 

5 comentários:

CL disse...

é isso... a graça das situações hipotéticas de fazer sorrir.

CL disse...

é isso... a graça das situações hipotéticas de fazer sorrir.

paulopaniago disse...

priscila, você precisa juntar essas coisas que escreve, mulher, e publicar. cada imagem danada de forte (o lençol enrugava a cada beijo, putz, que bonito; a saliva rangia, putz, formidável). e a relação entre caminhar, longe dali, e a música. muito, muito bom. cadê o livro?

Unknown disse...

hum...
vamos ver...
bjs

disse...

que saudades dessa loira!

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