sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O COMEÇO...

Em São Paulo, hoje de manhã, chovia. Quer dizer, garoava na Zona Oeste e embora, meu cabelo brigue com a gravidade quando o tempo chora, eu ensolarei. Pensei São Paulo garoa, Eu faço sol. O ano é novo. 2011. E de pequena eu nem calculava quantos anos teria hoje. Impressionante mesmo era saber a idade na virada do século. Eu teria 19. Adulta demais. Número ímpar, não gostava. Preferia os pares. Me pareciam mais divertidos e escritos a grossas linhas. O ímpar não. O ímpar é sério. é maduro.
Estou na rua sentindo o fresco das borrifadas de água, que hoje não são mais minhas. Em 2011 eu quero. Eu quero água só pra beber. E da salgada, a do mar. Ou de uma história que sobrevive na boca de alguém. Eu quero adjetivos. As lembranças cheias de adjetivos. até os ruins que é pra eu não me esquecer dos centavos que me arranharam. Eu andei pensando. Muito. Tive um mês de guarda dos meus pensamentos. Chegamos a algumas conclusões. Tão óbvias. Tão difíceis. inevitáveis a esta altura. Eu quero. é só mais uma tentativa. Limpar o peso de ver o que odeio. Ser leve, mas ímpar.

FELIZ ANO NOVO!

3 comentários:

Flavia Lorenzi disse...

foto linda na torre! mas vc veio e não disse nem oi...

ana laura disse...

seu texto é tão gostoso! me lembra aqueles outros textos de quando conheci as suas letras (não que eu não goste de todos os atuais).
nunca fiz distinção entre números, se divertidos ou não. mas nunca gostei do 18, porque ele me faria (na marra) maior de idade. e eu morria de medo disso. hoje eu gosto dessa liberdade da maioridade...

adjetivos? alguns pro seu texto: bonito, gostoso, levinho, simpático.


um beijo, manhê!

ps. suas fotos das zorops aqui e no face estão liiiiiiindas!

Unknown disse...

Oi Flávia, desculpe. Foi muita correria, com direito a 2 dias presa e incomunicavel no aeroporto por causa da neve... :(
e vc, quando vem? a gente mata akele café prometido.

filhinha, beijo nocê!

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