Corre. Corre mesmo. Naquela direção. Pula. A timidez enlaça intensa o corpo bruto desviante. O corpo desamarrando-se insensato. Incapaz de se embaralhar. As pernas cansadas desistem. Tocam a realidade do cimento. Vão pra casa esquecer. Ligar a televisão. Beber cerveja. Arrumar a cama. Dar banho no gato e planejar o novo salto. Inventar o novo texto. A modulação do toque. O tamanho do olhar. O escudo da próxima vez.
Inspirado em uma frase que li em um blog amigo.
Um comentário:
dar sentido
ao salto
devorar cada dia
com prazer
e poesia
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