segunda-feira, 30 de agosto de 2010

UM ACONCHEGO PARA A TV...



um aconchego para a TV, umas páginas impressas, algodão para desborrar a maquiagem e meu engov. a água escandalosa na cozinha anuncia mais uma precoce manhã. como essas de dias úteis. um amor guardado num filme de 36 poses, nem bom dia me gasta mais. fadiga do tempo que não dou valor pressas coisas. onde posso esconder suspiros e recordações do que não houve? e todos aqueles meus comentários bobinhos que costumo tacar quando sorrio pralguém atrás da garrafa de cerveja. no silêncio da minha sala. dentro de um buraco negro olhar. quanto precisa medir a mudez de meus impulsos pra amolecer a sua?

2 comentários:

CL disse...

enquanto há pressa, no súbito acontece aquilo que a gente não vê. quanta coisa perdida, quanto sentimento esquecido, desconhecido, inesperado. a sede por algo tranquilo que nem a ressaca explica, nem o dia seguinte entende. algumas garrafas, outras noites e a falta que um sorriso despretencioso nos faz.
há quem diga que nos escondemos de nós mesmos, há quem diga quem diga que criamos muros. nada parece igual, mas não há novidade enquanto nos procuramos em enlatados. ao posto que um mesmo sol, uma mesma rua, uma mesma flor e um sorriso quase parecido com aquele do primeiro encontro, seja um começo... um recomeço.

Edson Bueno de Camargo disse...

Belo blog, muito bom.

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